Karl-Maria Kertbeny Benker (1824-1882)
Nasceu emViena, Áustria.
Jornalista, escritor, poeta e ativista dos direitos humanos, conhecido por ter criado a palavra homossexual.
Na juventude, tinha um amigo que se suicidou ao ser chantageado por ser gay. Esse episódio criou um "impulso instintivo de lutar contra cada injustiça.” E começou a escrever sobre o assunto.
Em 1869, durante a criação destas obras, Kertbeny criou a palavra "homossexual" e um sistema de classificação de tipos sexuais, para substituir o pejorativo substantivo pederasta, usado na Alemanha e na França.
Chamou os homens que se sentiam atraídos sexualmente por mulheres de heterossexuais e de monossexuais os que se concentravam na masturbação.
Pouco mais tarde, os próprios gays assumidos publicamente, como Karl Heinrich Ulrichs, iniciaram as campanhas pelos seus direitos.
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Karl Heinrich Ulrichs (1825-1895), advogado alemão, ativista da causa e teórico da homossexualidade, é considerado o primeiro militante gay.
Em 1862, 107 anos antes dos enfrentamentos de Stonewall (1969) - que deram origem aos movimentos pelos direitos dos homossexuais, nos Estados Unidos - Ulrichs revelou aos familiares sua opção sexual.
A recepção foi amistosa, fato raro, mesmo hoje, em pleno século 21.
No entanto, precisou usar um codinome - Numa Numantius - para proteger os parentes de constrangimentos.
Somente seis anos após, em 1868, ao se assumir publicamente e pagar caro pela coragem e coerência, passou a usar o nome de batismo.
Nascido em 28/8/1825 em Aurich, Alemanha, estudou Teologia e Direito na Universidade de Göttingen.
Trabalhando na Corte de Hildesheim, no então Reino de Hannover, tornou-se famoso ativista político e inspirado orador.
Afastado do serviço público por discriminação sexual, viajou pela Europa e se associou a uma sociedade literária de onde foi igualmente expulso por causa do teor pioneiro de seus trabalhos.
Criou o termo "uranismo", para significar homossexualidade e foi o primeiro advogado a defender um cliente acusado de delito sexual.
Como jornalista, escreveu os dois primeiros livros sobre a causa gay: "Vindex" (Defensor) e "Inclusa" (Inclusive).
Suas obras foram retiradas de circulação pela polícia de Berlim. Preso por razões políticas, teve seus livros confiscados e cumpriu pena de seis meses de prisão em Münden.
Assim que foi solto, fixou residência em Nápoles e continuou a carreira de escritor (total de 12 livros publicados).
Karl Heinrich Ulrichs foi a primeira pessoa na idade moderna a encorajar os gays a assumir publicamente sua orientação, a pedir direitos iguais para as mulheres, a sugerir que as famílias aceitem e compreendam seus filhos homossexuais, a exigir que a Igreja deixasse de ser homofóbica.
Escolheu o dia em que suas obras foram liberadas - 26 de Maio de 1864 - como marco inicial do movimento gay.
Morreu em 1895 em L'Aquila, Itália.
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Alfred Charles Kinsey (1894-1956),cientista norte-americano, fundou o Instituto de Pesquisa sobre Sexo em 1947, na Universidade de Indiana, hoje chamado de Instituto Kinsey para Pesquisa sobre Sexo, Gênero e Reprodução.
Suas pesquisas sobre a sexualidade humana influíram no panorama social e cultural dos Estados Unidos, principalmente na década de 1960, com o início da chamada "revolução sexual".
Suas obras continuam a ser consideradas fundamentais para o entendimento da diversidade sexual humana.
A publicação do primeiro volume do relatório sobre a sexualidade humana (Sexual Behavior in the Human Male), em 1948, causou polêmica nos Estados Unidos. O livro foi um best seller e Kinsey se transformou numa celebridade.
É considerado até hoje como uma das personalidades mais polêmicas do século XX.
Foi capa dos principais jornais e revistas do país.
O segundo volume, abordando a sexualidade das mulheres (Sexual Behavior in the Human Female), foi publicado em 1953.
E ai, deu-se o auê, a bomba: os Estados Unidos descobriram que 92% dos seus homens e 62% das suas mulheres praticavam masturbação.
E que 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham atingido o orgasmo, numa relação homossexual.
Esses trabalhos foram considerados “O” registro da revolução sexual da década de 1960. Sua história foi retratada em filme de 2004 intitulado Kinsey - Vamos falar de sexo
Karl Heinrich Ulrichs (1825-1895), advogado alemão, ativista da causa e teórico da homossexualidade, é considerado o primeiro militante gay.
Em 1862, 107 anos antes dos enfrentamentos de Stonewall (1969) - que deram origem aos movimentos pelos direitos dos homossexuais, nos Estados Unidos - Ulrichs revelou aos familiares sua opção sexual.
A recepção foi amistosa, fato raro, mesmo hoje, em pleno século 21.
No entanto, precisou usar um codinome - Numa Numantius - para proteger os parentes de constrangimentos.
Somente seis anos após, em 1868, ao se assumir publicamente e pagar caro pela coragem e coerência, passou a usar o nome de batismo.
Nascido em 28/8/1825 em Aurich, Alemanha, estudou Teologia e Direito na Universidade de Göttingen.
Trabalhando na Corte de Hildesheim, no então Reino de Hannover, tornou-se famoso ativista político e inspirado orador.
Afastado do serviço público por discriminação sexual, viajou pela Europa e se associou a uma sociedade literária de onde foi igualmente expulso por causa do teor pioneiro de seus trabalhos.
Criou o termo "uranismo", para significar homossexualidade e foi o primeiro advogado a defender um cliente acusado de delito sexual.
Como jornalista, escreveu os dois primeiros livros sobre a causa gay: "Vindex" (Defensor) e "Inclusa" (Inclusive).
Suas obras foram retiradas de circulação pela polícia de Berlim. Preso por razões políticas, teve seus livros confiscados e cumpriu pena de seis meses de prisão em Münden.
Assim que foi solto, fixou residência em Nápoles e continuou a carreira de escritor (total de 12 livros publicados).
Karl Heinrich Ulrichs foi a primeira pessoa na idade moderna a encorajar os gays a assumir publicamente sua orientação, a pedir direitos iguais para as mulheres, a sugerir que as famílias aceitem e compreendam seus filhos homossexuais, a exigir que a Igreja deixasse de ser homofóbica.
Escolheu o dia em que suas obras foram liberadas - 26 de Maio de 1864 - como marco inicial do movimento gay.
Morreu em 1895 em L'Aquila, Itália.
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Dr Alfred Kinsey |
Suas pesquisas sobre a sexualidade humana influíram no panorama social e cultural dos Estados Unidos, principalmente na década de 1960, com o início da chamada "revolução sexual".
Suas obras continuam a ser consideradas fundamentais para o entendimento da diversidade sexual humana.
A publicação do primeiro volume do relatório sobre a sexualidade humana (Sexual Behavior in the Human Male), em 1948, causou polêmica nos Estados Unidos. O livro foi um best seller e Kinsey se transformou numa celebridade.
É considerado até hoje como uma das personalidades mais polêmicas do século XX.
Foi capa dos principais jornais e revistas do país.
O segundo volume, abordando a sexualidade das mulheres (Sexual Behavior in the Human Female), foi publicado em 1953.
E ai, deu-se o auê, a bomba: os Estados Unidos descobriram que 92% dos seus homens e 62% das suas mulheres praticavam masturbação.
E que 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham atingido o orgasmo, numa relação homossexual.
Esses trabalhos foram considerados “O” registro da revolução sexual da década de 1960. Sua história foi retratada em filme de 2004 intitulado Kinsey - Vamos falar de sexo
Escala Kinsey
Para Kinsey, os seres humanos não se classificam em apenas duas categorias - heterossexual e homossexual - mas são divididos assim:
heterossexual exclusivo;
heterossexual ocasionalmente homossexual;
heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual;
igualmente heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual;
homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual;
homossexual ocasionalmente heterossexual;
homossexual exclusivo;
indiferente sexualmente.
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Ronaldo Pamplona da Costa,médico pela Universidade Federal do Paraná e psiquiatra pela USP.
Psicoterapeuta, supervisor de Psicodrama pela Federação Brasileira de Psicodrama. docente do curso de pós-graduação (lato Sensu) em Sexualidade da Sociedade Brasileira da Sexualidade Humana e um dos diretores do Departamento de Sexualidade da Associação Paulista de Medicina
Ele registrou no livro Os Onze Sexos - As Múltiplas Faces da Sexualidade Humana (Editora Gente,1994) - suas conclusões de dez anos de estudos, somadas à grande experiência no consultório.
Sua conclusão: existem 11 sexos.
Cinco na vertente masculina (heterossexual, bissexual, homossexual, travesti, transexual)
Cinco na vertente feminina (transexual, travesti, homossexual, bissexual e heterossexual)
E o intersexo (hermafrodita).
Segundo o Dr. Costa, entre os dois extremos, o masculino e o feminino, existe um verdadeiro programa de análise combinatória: homens afeminados, mas heterossexuais, mulheres masculinizadas, que tanto podem ser hetero ou homo, ou, ainda, homens e mulheres bissexuais que interagem com ambos os sexos.
E afirma : “Há um vai-e-vem permanente dos seres humanos, em constante mutação e transformação, na estrada da sexualidade”.
heterossexual exclusivo;
heterossexual ocasionalmente homossexual;
heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual;
igualmente heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual;
homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual;
homossexual ocasionalmente heterossexual;
homossexual exclusivo;
indiferente sexualmente.
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Capa do livro do Dr Ronaldo Pamplona da Costa |
Psicoterapeuta, supervisor de Psicodrama pela Federação Brasileira de Psicodrama. docente do curso de pós-graduação (lato Sensu) em Sexualidade da Sociedade Brasileira da Sexualidade Humana e um dos diretores do Departamento de Sexualidade da Associação Paulista de Medicina
Ele registrou no livro Os Onze Sexos - As Múltiplas Faces da Sexualidade Humana (Editora Gente,1994) - suas conclusões de dez anos de estudos, somadas à grande experiência no consultório.
Sua conclusão: existem 11 sexos.
Cinco na vertente masculina (heterossexual, bissexual, homossexual, travesti, transexual)
Cinco na vertente feminina (transexual, travesti, homossexual, bissexual e heterossexual)
E o intersexo (hermafrodita).
Segundo o Dr. Costa, entre os dois extremos, o masculino e o feminino, existe um verdadeiro programa de análise combinatória: homens afeminados, mas heterossexuais, mulheres masculinizadas, que tanto podem ser hetero ou homo, ou, ainda, homens e mulheres bissexuais que interagem com ambos os sexos.
E afirma : “Há um vai-e-vem permanente dos seres humanos, em constante mutação e transformação, na estrada da sexualidade”.
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