Recomendo a todos vocês,meus leitores,  a leitura de "Lewis Carrol, uma biografia", de Morton N.Cohen (Editora Record.1995),na excelente tradução de Raffaela De Filippis.
 E mais as páginas arrancadas de seu diário pela família que continham dolorosos textos sobre culpa, o constante martírio da culpa.
Com sua tiragem original datada de 1865,três anos após o piquenique,"Alice" é até hoje um recorde de vendas e de adaptações na literatura inglesa:para cinema, Tv e teatro.
O livro seguinte de Carrol, "Alice no Espelho' também se tornou clássico.
Em vida do autor, o livro vendeu cerca de 180 mil cópias .
Foi traduzido para mais de 125 línguas e só na língua inglesa, teve mais de 100 edições.
Em julho de 2015, completaram-se 150 anos da publicacão.   

 
 



O autor ,muito sutilmente,sugere que a culpa que aterrorizava Lewis Carrol poderia ter vindo do hábito da masturbação, Tabu total na época e pecado mortal para um religioso.

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Alice em filme de 1903
https://www.youtube.com/watch?v=a8fy2-nWjZI


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