Enquanto em Paris acontecia uma manifestação contra o casamento gay, os jurados do Festival de Cannnes escolheram o filme lésbico "Adèle" vencedor da Palma de Ouro.É um bom sinal dos tempos!
O diretor tunisiano Abdellatif Kechiche e as atrizes Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux (foto) foram longamente ovacionados e receberam juntos ontem a Palma de Ouro do 66º Festival de Cannes pelo o filme francês La vie d’Adèle que conta uma paixão tórrida entre duas mulheres.
Pela primeira vez o prêmio máximo é concedido a uma obra que trata abertamente da homossexualidade feminina.
Uma adolescente acorda para o desejo pelas mãos de uma mulher mais velha de cabelos azuis nesta película que trata a paixão com delicadeza raramente abordada no cinema.
Adaptação livre da história em quadrinhos "O azul é uma cor quente" de Julie Maroh, "A vida de Adèle -capítulos 1 e 2 " tinha conquistado o coração dos críticos desde o final de sua projeção e já havia recebido no sábado (25/5) o prêmio Fipresci concedido pela crítica estrangeira no Festival de Cannes.
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