segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Filme sobre Freddie Mercury ganha GLOBO DE OURO

 



Bohemian Rhapsody é uma celebração exuberante do Queen, sua música e seu extraordinário cantor principal Freddie Mercury, que desafiou estereótipos e quebrou convenções para se tornar um dos artistas mais amados do planeta.
O filme mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e som revolucionário, a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Mercury, agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock.


(divulgação)


 Trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=GryRsVhOvxo#action=share

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Rudyard Kipling (1865-1936)

Escritor e poeta britânico, Prêmio Nobel de Literatura 1907
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O texto abaixo, que se manteve aguardando para ser publicdo,  foi elaborado com a "ajuda"de uma biografia  encontrada em extinta enciclopédia  para a comunidade LGBTQ

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Filho do curador do Museu de Lahore, nasceu em 30 de dezembro de 1865 em Bombaim, na Índia. ilho de Alice Kipling (nascida MacDonald) e John Lockwood Kipling,  que foi diretor e professor de escultura arquitetônica na então recém-fundada Sir Jamsetjee Escola de Arte e Indústria em Bombaim.
O casal havia se conhecido em Rudyard Lake  ,área rural de Staffordshire  , na Inglaterra, e encantados com a beleza do lugar assim batizaram   o primeiro filho.

 Aos seis anos, ele foi enviado para um colégio interno na Inglaterra para receber uma educação britânica. 
Lá  viveu cinco anos infelizes, que mais tarde narrou em Stalky and Co. (1899) e na Luz extinta (1891). 

Um súbito e sério enfraquecimento da visão do menino  levou   sua mãe a sair da Índia para cuidar dele, matriculado,na ocasião, no United Services College, uma escola pública destinada a preparar os meninos para uma carreira no Exército.  
A visão fraca,a baixa estatura e ausência de disposição afastaram o menino da carreira das armas.
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Aos 16 anos, não tendo conseguido uma bolsa de estudos, e seus pais sem recursos para pagar uma  universidade,

Kipling retornou à Índia para escrever para um jornal de língua inglesa em Lahore e,mais tarde em Allahabad
Os sete anos  vividos na Índia  forneceram o material que ele utilizou para passar a maior parte de sua vida criativa os transformando em histórias, poemas, livros infantis e romances.
 

Em 1889, as 24 anos de idade. e ambicioso para fazer o seu nome em Londres,  retornou àInglaterra,
onde, rapidamente, se estabeleceu como uma personalidade literária dominante.


Escritor incansável,produzindo e  oito volumes de versos, dezesseis volumes de ficção curta e seis romances -
 pincluindo o soberbo KIM(1901),o empolganteCapitães Corajosos
 (1897), e os favoritos das crianças,o Livro da Selva
 (1894),O segundo livro da selva
 (1895) - além de inúmeros outros volumes  diários de viagens e panfletos de guerra. 

Em 1907, ganhou o  Nobel de Literatura, o primeiro  autor inglês a receber a honraria. 




(continua)

sábado, 29 de dezembro de 2018

Comunidade transexual na índia se rebela contra lei que petende diminuir estigma










 Getty Images

Imagem: Getty Images


David Asta Alares
da EFE, em Nova Délhi
29/12/2018 08h48
"A comunidade transexual na Índia, que sofre uma notável discriminação social apesar de fazer parte de uma milenar tradição no país, se rebelou contra uma lei que pretende protegê-la e diminuir o estigma.
Quatro anos depois de o Tribunal Supremo reconhecer em uma sentença de 2014 as pessoas que não se enxergam com o sexo com o qual foram assinaladas na hora do nascimento como representantes de um "terceiro gênero", a Câmara dos Deputados aprovou recentemente a Lei de Pessoas Transexuais (Proteção de Direitos) de 2016, que ainda deverá passar pelo Senado."

Continua o texto de David Asta Alares,

"A legislação, apresentada pelo governo para acabar com o estigma da comunidade, é "discriminatória", de acordo com Rudrani Chettri, ativista transexual e fundadora da associação Mitr Trust. "Não parece uma lei de proteção, mas sim uma violação dos nossos direitos como seres humanos. O que mais me chocou foi que vão formar um comitê de revisão que decidirá por nós se somos ou não transexuais", disse Chettri à Agência Efe, em seu escritório em Nova Délhi, repleto de cartazes sobre o tema. O processo administrativo para obter uma carteira de identidade envolve enviar um pedido a um tribunal local e exigir a elaboração de cinco relatórios, entre eles o de um médico, um psicólogo"  
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A seguir,meu texto sobre as Hijras



Hijras- O terceiro sexo na Índia


 


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Atrasada sociedade avançada


500 mil compõem 'terceiro sexo na Índia'. Clãs de 'trans' fazem parte da cultura local que lhes atribui poderes mágicos 

Maior exportadora de programas para computadores e maior produtora mundial de filmes, a Índia possui um código penal que pune a homossexualidade masculina, em seu artigo 377, com pena que vai de dez anos até prisão perpétua.

Em relação às mulheres, a lei é mais 'compreensiva', sendo usada, se necessário, apenas para ameaçá-las.

Ativistas estão lutando no Parlamento para reverter estes procedimentos absurdos, herdados do colonialismo.
As Hijras (eunucos, no dialeto hurdu), homens que se vestem e agem como mulheres, há séculos estão presentes neste contexto social formando - segundo o censo de 1990 - uma comunidade de cerca de 500 mil pessoas.
Operadas
Muitas Hijras não se consideram "verdadeiras" até que aconteça a cerimônia da castração, num ritual proibido, mas protegido pelo grupo por complexo código de silêncio.
Com um terço da área do Brasil, a Índia é um país diversificado em relação às etnias, religiosidade, culturas e linguagens - um caldeirão cultural que abriga mais de um bilhão e cem milhões de almas se comunicando em 15 idiomas nacionais e mais de 1.600 dialetos.

Nem sempre a cultura indiana foi discriminatória em relação às diversidades sexuais. A mitologia está repleta de lendas sobre mudança de sexo: deusas que se transformavam em homens, deuses que se transformavam em mulheres e deuses com atributos ao mesmo tempo femininos e masculinos, como a andrógina Shiva (imagem).
nem homens, nem mulheres
P
ara a sociedade indiana, que enfatiza as maravilhas e bênçãos da reprodução humana, o grande motivo de vergonha não é a homossexualidade, mas a impotência masculina.

As Hijras, descritas como "nem homens, nem mulheres", existem na Índia há séculos. Muitos são homens não castrados, transexuais de homem para mulher das etnias jhanka ou zenana, que não são hijras, mas que aspiram pertencer a esta comunidade.
Outros são homens impotentes, que oferecem sua genitália à deusa Bahuchara Mata para assegurar a virilidade total nas próximas sete encarnações. Usam roupas femininas, adotam nomes de mulher e vivem em pequenos grupos.
Comunidade "socialista"

As Hijras vivem em pequenas comunidades de 5 ou mais "chelas" (discípulas), chefiadas por uma "guru" - geralmente a mais velha do grupo. Quando uma chela se transforma em Hijra, após treinamento nas artes do canto e dança e em outras atividades que possam lhe tornar economicamente ativa, assume o sobrenome e passa a ser um membro da família da guru.

Cada família tem seu código de ética e suas regras de comportamento. Cada chela se compromete a fornecer sua renda à guru, para ajudar a manutenção da "família".
As gurus suprem as chelas com roupas, comidas e uma pequena mesada.
Muitos pais ao perceberam traços de feminilidade em seus filhos, entregam-nos para as casas de Hirjas, para que cresçam em meio a seus 'iguais' e aprendam a ser uma Hirja, destino que acreditam, estar predestinado os efeminados.



Atraso cultural


Com a emancipação em 1947, a Índia iniciou um programa para eliminar as distinções entre castas e passou a oferecer cotas nas universidades para as camadas consideradas inferiores. Os eunucos não se beneficiaram desta política de inclusão social.
Desde o tempo dos mongóis, os eunucos indianos eram usados como guardiães dos haréns reais.

Hijras nas comemorações 

Quando nasce um menino ou acontece um casamento, logo um grupo de Hirjas surge mesmo sem ter sido convidado, para abençoar o bebê ou desejar fertilidade ao noivo.A dança é um tanto provocante e ostensiva e o objetivo é receber logo o pagamento para que os noivos, os pais do bebê e seus convidados não passem pelo constrangimento de assistir uma coreografia erótica levada a extremos.
O pagamento ("badhai") é feito com farinha, arroz, doces, uma roupa (sari) ou dinheiro.

Matérias recentes na imprensa indiana contam que algumas empresas contratam as Hijras para forçar clientes inadimplentes a pagar seus débitos.
Atitudes agressivas contra castrados são consideradas de mau augúrio. Os indianos acreditam que a emasculação confere poderes mágicos e que atrapalhar o ritual das Hijras pode trazer azar. Se os pais do bebê recém-nascido não pagarem, 'elas' rogam pragas à criança.
A moderna sociedade indiana começa a oferecer às Hijras novas formas de sobrevivência: atualmente elas também dançam em festas escolares e despedidas de solteiro.





Parada Gay Indiana
O mais importante evento do calendário das Hijras é o Festival do Koovakan, onde elas exercem livremente seu poder de expressão. É quando se reúnem com amigas e se exibem num palco onde podem ser vistas, ouvidas e aplaudidas.
Representando pequenas peças, podem incorporar seu lado feminino representando papéis de dona de casa, noiva ou deusa.
O
 Koovakan congrega todo o tipo de gente: hijras, homossexuais, bissexuais, heterossexuais, travestis, casais com seus filhos, solteiros, namorados, alunos das escolas próximas, executivos, divorciados. Ali estão todos com o mesmo propósito: trocar experiências em todos os níveis.
Um deslumbrado jornalista australiano conta que "o mais visível é a intensidade da experiência física se contrapondo ao eternamente presente fantasma da espiritualidade".


Cidadania



A
lgumas Hijras já estão envolvidas na política, para tentar reverter sua situação social, buscando maior respeito da comunidade. Algumas conseguiram expressiva votação. Em 2000, Shabnam Musi (foto) foi eleita deputada para Assembléia Legislativa de Madhya Pradesh. A Hijra Kamla Jaan assumiu a prefeitura de Katni e sua correligionária Asha Devi, a de Gorakpur.

O slogan usado pelas Hijras nas campanhas eleitorais é um achado: 
"Não existe solução com os políticos tradicionais, vote nos eunucos"

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Alemanha aprova projeto de lei que reconhece sexo "diverso"

 




 


 Material de divugação por uma terceira opção
"O governo da Alemanha aprovou na quarta-feira  15/8/2018,um projeto de lei para introduzir no registro de nascimento um terceiro sexo, além do masculino e feminino, sob a determinação de “outro” ou “diverso”. Estima-se que na Alemanha há aproximadamente 80 mil intersexuais, algo menos de 1% da população.

A decisão cumpre sentença do Tribunal Constitucional de 2017 que determina a introdução de uma terceira opção no registro de nascimento. A nova lei vai permitir ao registro de pessoas que não pertencem aos sexos masculino e nem feminino.

O porta-voz do governo, Stefen Seibert, informou que o Parlamento deve ainda analisar a lei e acredita que em 2019 entrará em vigor. “É hora de modernizar de uma vez a legislação vigente”, apontou a ministra de Justiça, a social-democrata Katarina Barley.

A mencionada sentença do Tribunal Constitucional argumentava que, de acordo com o direito constitucional à proteção da personalidade, as pessoas que não são nem homens e nem mulheres têm direito a inscrever a identidade de gênero de forma 
“positiva” no registro de nascimento. A decisão é mais um passo para o reconhecimento dos direitos dos intersexuais na Alemanha.

Em 2013 foi aprovada uma reforma legal que permitia aos pais de recém-nascidos que não tivessem que registrar obrigatoriamente dos filhos como homens ou mulheres no registro civil se não podia determinar com clareza o gênero.
 
reforma de 2013, que seguia a recomendação do Comitê Ético Alemão, estabelecia que “se um bebê não pode ser identificado como pertencente ao gênero masculino ou feminino, se deixará sem encher a seção correspondente no registro de nascimento”. O objetivo dessa lei era evitar pressões sobre os pais e que não tivessem que determinar imediatamente depois do nascimento do bebê o sexo deste ou ter de adotar decisões precipitadas."

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Miss Epanha, primeira candidata trans no Miss Universo 2018



  Apesar das tradicionais postagens equivocadas  e maldosas, tipo "Miss Espanha é homem",Angela Ponce  faz História participando do concurso.

É a primeira vez que uma concorrente trans  é escolhida em seu país. A sevilhana,nascida em Tarragona, representou a Espanha  na competição internacional.

"Levar o nome e as cores de Espanha a todo o Universo é o meu grande sonho. O meu objetivo: ser porta-voz de uma mensagem de inclusão, respeito e diversidade, não só para a comunidade LGBTQ+, mas para o mundo inteiro", escreveu a modelo,conhecida ativista , em seu Instagram.

O concurso Miss Universo eliminou, em 2012, a regra que proibia a entrada de pessoas trans, depois da  desclassificação da concorrente canadense Jenna Talackova, que nasceu do sexo masculino, ter provocado indignação no público da competição.

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terça-feira, 13 de novembro de 2018

O galã era gay - 1 - -Montgomery Clift

 

                                          (1920-1966)
Montgomery Clift foi representante do grupo de jovens atores americanos na década de 1950 que personificava  a perda da inocência na geração pós -Segunda Guerra Mundial .  

Levando a sério suas caracterizações,era sério na vida pessoal também.

Mas não teve sorte ao viver naquela época: gay torturado,usou drogas e álcool para escapar da dor da solidão e tentar fugir de seus desejos mais profundos.
Vale lembrar que estava em vigor,naquele momento,o famigerado protocolo de ética hollywoodiana, o Código de Hays.

Vejam trecho do que Monty Clift e tantos mais (os espectadores,principalmente) tinham que suportar  e aceitar sem reclamar durante décadas.

O que este documento-em voga até 1956- trouxe de desgraça,dissimulação e hipocrisia não se pode avaliar ainda.Eu penso que esteve e está plasmado na consciência de muitas gerações.

“O nu completo não é admitido em hipótese alguma. A proibição é também para o nu de perfil e toda visão licenciosa de personagens do filme. 

É igualmente proibido mostrar órgãos genitais de crianças, inclusive de recém nascidos. Orgãos genitais masculinos não devem sobressair. 
Caso um tema histórico exija uma calça justa, a forma característica dos órgãos genitais deve ser suprimida, na medida do possível. Os órgãos genitais da mulher não devem aparecer, nem como sombra, nem como sulco. 
Toda alusão ao sistema capilar, inclusive as axilas, está proibida”.

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Edward Montgomery Clift nasceu em em Omaha , Nebraska, em 17 de outubro de 1920, filho de um rico corretor da Bolsa.
Era  gêmeo de Roberta e  Brooks era o irmão mais velho. 

Foi uma  infância de classe alta,com longas viagens `a Europa que acabou, de repente, com a queda da bolsa em 1929.
Os Clift se mudaram para uma pequena casa em Sarasota,Flórida,onde Monty,como era chamado,descobriu o teatro num grupo de atores adolescentes.

Quando a família se estabeleceu em NovaYork (1935), ele fez um teste para a    produção da Broadway, Fly Away Home. 
Seu desempenho,em 1938,firmou a carreira de ator. 
Ele tinha dezessete anos de idade.





O sucesso na Broadway foi grande e ele logo foiprocurado por executivos de cinema em Hollywood continuou  e  logo se viu cortejado por executivos de cinema de Hollywood. 
Rejeitou uma série de scripts até que, finalmente,fez sua estreia no fime "Rio Vermelho",de Howard Hawks. 

Em seguida,um papel sob a direção de   Fred Zinneman "The Search" ( 1948),lhe trouxe a  primeira de quatro indicações ao Oscar .

Continuou a fazer filmes de sucesso e estabeleceu amizades duradouras, entre elas com a atriz  Elizabeth Taylor.   
Trabalharam juntos em diversos filmes , começando com George Stevens em " A Place in the Sun","Um lugar ao sol" , de George Stevens em 1951 e continuaram amigos até o fim de sua vida.



Clift sempre teve relacionamentos com homens,mas  "namorou" Liz Taylor e outras mulheres para dissimular sua homossexualidade. 

Em meados de 1950, recusou um papel para  "The Rope", "Festim Diabólico",de Alfred Hitchcock,com base num famoso crime. 


A história do filme foi inspirada no caso Leopold-Loeb,em que dois estudantes gays da Universidade de Chicago cometeram um assassinato  de forma bem parecida com a mostrada no filme.

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No início da carreira, ele só bebia moderadamente e conduzia sua vida privada de forma discreta,mas neste momento já era um dependente químico e alcoólatra.
Em 1954, Clift alugou uma casa num resort gay em Wells, Maine, e saiu do armário.  
Os estúdios fizeram tudo,sem sucesso para manter as façanhas de Clift longe da mídia 

O acidente e dias finais

Em 12 de maio de 1956,saindo de uma festa de Liz  Taylor , Clift dirigia seu carro em alta velocidade e colidiu com um poste telefônico. 
O acidente causou cicatrizes e paralisia parcial de seu rosto e afetou sua aparência para o resto de sua vida. 
Continuou a atuar e teve performances incríveis,como-por exemplo- 
"O julgamento Nuremberg", de Stanley Cramer e "The Misfits ""Os desajustados",de  John Huston,ao lado de  Clark Gable e Marilyn Monroe, em 1961.

A atuação era maravilhosa,,mas a vida pessoal estava destroçada 
Nos anos finais , Clift mergulhou  mais fundo nas drogas e no abuso de álcool,tudo isso acrescido de comportamento sexual promíscuo.
Os  chefões dos estúdios perderam a confiança no ainda belo homem. 
Quando foi encontrado morto por um ataque cardíaco pelo  companheiro  Lorenzo James  em 23 de julho de 1966 era, praticamente, um incapaz .
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ISADORA DUNCAN E ELEONORA DUSE.- A amizade virou amor

  Famosas, aclamadas, deusas para seus admiradores, Isadora Duncan - a criadora do ballet moderno e Eleonora Duse - considerada em sua época...