Em nome dos pais
Apesar de todas as mazelas e hipocrisias que sempre aconteceram no “Grande Império Americano”, ali foi criado um antídoto para a homofobia e a discriminação chamado PFLAG (Parents, Families and Friends of Lesbians and Gay - Pais Familiares e Amigos de Lésbicas e Gays) com direito até a uma citação à bandeira (flag )do arco íris.
Sobre a PFLAG
A PFLAG é um ONG que funciona para dar apoio à comunidade LGBT, reforçada com a presença dos pais que desejam compartilhar a luta dos filhos e filhas pela igualdade.
Os TTs não foram esquecidos.
A PFLAG também luta pelos direitos dessa menor das minorias, batalha pela igualdade nos direitos trabalhistas dela, se envolve fundo quando os desprezíveis crimes de ódio acontecem e abraça as causas do casamento entre pessoas do mesmo sexo e inclusão religiosa.
Existe uma diferença capital entre as minorias étnicas e raciais que se reúnem como grupos familiares ou em clubes e associações e os membros da comunidade LGBT que, em geral, são discriminados, censurados ou ignorados em suas células familiares.
A PFLAG dá especial atenção ao processo de saída do armário ou “outing”, quando a situação sai do âmbito pessoal e mais próximo e vem à tona.
Tudo começou em Nova York, em 1972, quando Morton Manford sofreu um ataque homofóbico durante uma passeata pelos direitos dos homossexuais. Seus pais, Jeanne e Jules Morton, viram a violência pelo jornal de tv local e perceberam que a polícia se omitiu, na defesa de seu filho.
Tudo começou em Nova York, em 1972, quando Morton Manford sofreu um ataque homofóbico durante uma passeata pelos direitos dos homossexuais. Seus pais, Jeanne e Jules Morton, viram a violência pelo jornal de tv local e perceberam que a polícia se omitiu, na defesa de seu filho.
Jeanne resolveu agir.
Na Parada do ano seguinte, ela compareceu com um cartaz onde se lia “Pais de Gays: unamo-nos em defesa de nossos filhos”.
O apelo foi respondido e ela decidiu formar um grupo de outros pais de homossexuais. O núcleo inicial tinha 20 pessoas, que participaram da primeira reunião em Nova York e o grupo chamou-se, inicialmente, “Pais de Gays”.
O apelo foi respondido e ela decidiu formar um grupo de outros pais de homossexuais. O núcleo inicial tinha 20 pessoas, que participaram da primeira reunião em Nova York e o grupo chamou-se, inicialmente, “Pais de Gays”.
Nos anos seguintes, muitos outros pais se reuniram, mas continuavam dispersos, até que todos se agregaram em 1979, na primeira Marcha Nacional pelos Direitos de Gays e Lésbicas, em Washington.
Dois anos depois, em 1981, já organizada nacionalmente, abriu sua sede em Los Angeles e, em 1982, tornou-se a organização não governamental PFLAG.
A sede se mudou para Denver (1987) e para Washington (1990).
As ações
Como missão principal, a PFLAG oferece a ajuda de um ombro amigo e compreensivo aos pais de homossexuais que dele necessitem.
Também dá suporte aos chamados casamentos de orientação mista.
E procuram sempre informar o público em geral sobre orientação sexual para que absurdos como o que cometeu o governador contra o Ministro Mink não aconteçam e, se acontecerem, que sejam punidos.
Advoga, como intermediária da comunidade, quando necessário.
Publica panfletos explicativos para que pais e familiares entendam seus filhos, patrocina programas visando ampliar a visibilidade dessa compreensão e está sempre atenta para responder às mentiras divulgadas por grupos anti-gays.
O Mixbrasil fez algo semelhante aqui no Brasil. Publicou uma cartilha chamada “Dá para entender?” onde eu prestei um depoimento, contando como foi a saída de armário de meu filho que aconteceu num intervalo de escala de ponte aérea, momento inesquecível de minha vida que nos tornou a todos uma família mais unida e solidária.
As participações contra homofobia -
percebam a semehança com o que acabamos de expulsar para o lixo da História...
Em 1977, a PFLAG agiu com firmeza quando Anita Bryant, uma cantora ameriana conhecida por sua homofobia, liderou campanha para rejeitar uma lei no Condado de Dade,Flórida, , que proibia a discriminação com base em oorientação sexual.
A campanha foi organizada pelo grupo “Salvem Nssas Crianças" ” (da homossexualidade, obviamente), liderada pela cantora, que é afiliada a uma igreja fundamentalista chamada Southern Baptist Convention.
Em 1980, trabalhou pela reinclusão das lésbicas que haviam sido dispensadas das fileiras das Forças Armadas americanas e, ao mesmo tempo, distribuiu material educacional e informativo.
Em 1993, a organização - já autonomeada “Parents, Families and Friends of Lesbians and Gays - PFLAG” - multiplicou-se. Atualmente são 460 capítulos (sub-sedes) nos Estados Unidos e mais de 200 mil membros e associados.
Cada sub-sede tem seu próprio departamento educacional e apoia programas – sempre contando com a mídia - para oferecer bolsas de estudos a estudantes universitários gays.
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