ANGELA DAVIS

 

Angela Yvonne Davis (nascida em 26 de janeiro de 1945  em Birmingham, Alabama,cidade que foi  palco de violentos conflitos raciais durante a década de 1960 ) é uma ativista política, acadêmica e autora americana.

Seus interesses de pesquisa são feminismo, estudos afro-americanos, teoria crítica, marxismo, música popular, consciência social e a filosofia e história de punições e prisões.

Escreveu dez livros sobre diferenças de classe, feminismo e sistema prisional dos EUA.
Figura icônica do Movimento de Libertação Negra dos anos 70,  foi duas vezes  cadidata a vice-presidente,pelo do Partido Comunista dos EUA

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Vida acadêmica

 Estudou francês na Universidade de Brandeis e filosofia na Universidade de Frankfurt na  (então )Alemanha Ocidental. 
Aluna do filósofo Herbert Marcuse,figura iportante  na Escola de Marxismo de Frankfurt, tornou-se cada vez mais alinhada com a política de extrema esquerda. 

Voltando aos EUA, ela estudou na Universidade da Califórnia, em San Diego, antes de se mudar para a Alemanha, onde obteve seu doutorado na Universidade Humboldt de Berlim. 

De volta aos EUA, ela se juntou ao Partido Comunista e se envolveu em uma série de causas esquerdistas,  como o Partido Pantera Negra e o movimento em oposição à Guerra do Vietnã. 
Em 1969, foi contratada como professora assistente de filosofia na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). 
O Conselho de Regentes da UCLA logo a demitiu devido à sua filiação ao Partido Comunista; depois  um tribunal considerou  o ato  ilegal, a universidade a demitiu novamente, desta vez por seu uso de linguagem  considerada "ïnflamatória"

Nos anos 70,  era considerada uma das dez pessoas mais perigosas dos Estados Unidos depois de participar de uma ação de militantes do Partido Panteras Negras, no Tribunal Superior do Centro Cívico de Marin County, na Califórnia.

Segundo o juiz responsável pelo caso ,na época, a arma usada na invasão estava no nome da ativista
  Depois de mais de um ano na prisão, a foi absolvida das acusações em 1972. Continuou seu trabalho acadêmico e seu ativismo doméstico. 

Nos anos 80, foi professora de estudos étnicos na Universidade Estadual de São Francisco. 

Grande parte de seu trabalho se concentrou na abolição das prisões e, em 1997, ela co-fundou a Critical Resistance, uma organização que trabalha para abolir o complexo industrial prisional. 
Durante a década de 1970,  visitou países governados por marxistas-leninistas  

Em 1991, em meio à dissolução da União Soviética, ela deixou o partido e ingressou nos Comitês separatistas de correspondência pela democracia e pelo socialismo. 

Também em 1991, ingressou no departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, onde se tornou diretora de departamento antes de se aposentar em 2008. 

Continua  escrevendo e  milita em movimentos como Occupy e Boicote, Desinvestimento e Desinvestimento. Campanha de sanções.

(Fonte Wikipedia )

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