Bom lembrar aos que desejam a volta do regime militar ou de representantes dele, tipo Bolsonaro e etc
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A Lei da Anistia-ampla,geral e
irrestrita-,sancionada em 28 de agosto de 1979,é o resultado da
mobilização da sociedade pelos direitos humanose e uma conquista da
democrática.
A luta pela anistia começou com os
estudantes, depois a ela se juntaram jornalistas, politicos,religiosos e
praticamente todos os setores da polulação se juntaram num ideal comum.
Antecedentes
Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN
seqüestraram o embaixador dos EUA Charles Elbrick(cuja filha-semana
passada- teve um encontro amistoso com o candidato`a Prefeitura do
Rio,Fernando Gabeira, um dos sequestradores).
Os guerrilheiros exigiram a libertação de 15 presos políticos que foi assegurada.
Entretanto.em 18 de setembro de 1968, o
governo decretou a Lei de Segurança Nacional. que punia com exílio e
pena de morte casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária,
ou subversiva"
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
Em 1974,o general Ernesto Geisel começou um lento processo de transição em busca da democracia .
O “mliagre brasileiro” foi
derrubado pela crise do petróleo e pela recessão mundial.O jornalista
Wladimir Herzog foi assassinado no DOI-CODI de São Paulo,
Em 1978 Geisel eliminou o AI5, reintegrou a figura do habeas corpus e abriu-se o caminho para a volta da democracia.
O governo do General João Baptista
Figueiredo decretou a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao
Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e
condenados por crimes políticos.
Os militares da chamada “linha dura”
continuaram com a repressão clandestina.enviando cartas-bomba a órgãos
da imprensa e OAB (Ordem dos advogados do Brasil).
Chegam os exilados.
Em 1º de novembro de 1979 chegaram os primeiros exilados.
Mas somente em 28 de Janeiro de 2001 foi
pela MP 2151 do Ministéri da Justiça foi criada a Comissão de
Anistia,que analisou pedidos de indenização para “pessoas que foram
impedidas de exercer atividades econômicas por motivação exclusivamente
política desde 18 de setembro de 1946 até 5 de outubro de 1988”.
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Existem mais de 100 associações de perseguidos politicos e familiars de mortos e desaparecidos.
Mais de 60 mil pessoas pediram reparação nos últimos oito anos, quase 25 mil processos ainda estão em andamento.
Os ministros Tarso Genro e Paulo
Vannuchi já se manifestaram sobre sobre os militares e civis acusados da
prática de tortura durante a ditadura,
Festejemos, independentemente de algumas ações que ainda precisam acontecer ,a Paz,aDemocracia e os Direitos Humanos
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Texto do comunicado da Anistia Internacional
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Em 30 de agosto de 2009 foi celebrado o vigésimo sexto Dia Internacional dos Desaparecidos.
Todos os anos, a Amnesty International - junto com associações de
familiares de pessoas desaparecidas e outras ONGs - recorda os
desaparecidos e exige justiça para as vítimas de desaparecimento
forçado.
Os governos utilizam os desaparecimentos forçados como uma ferramenta de
repressão para calar a dissidência e eliminar qualquer oposição
política, assim como para perseguir grupos étnicos, religiosos e
políticos.
Com o objetivo de combater esta grave violação dos direitos humanos, a
Assembléia Geral das Nações Unidas adotou, em 20 de dezembro de 2006, a
Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os
Desaparecimentos Forçados.
A Convenção obriga os Estados a responsabilizarem legalmente toda pessoa
implicada em um desaparecimento forçado.
Reconhece o direito dos
familiares de conhecer a verdade sobre o destino de uma pessoa
desaparecida e a obter reparação. Também exige que os Estados instaurem
firmes salvaguardas para as pessoas privadas de liberdade, que procurem
pelas pessoas desaparecidas e, caso tenham falecido, localizem e
restituam seus restos mortais.
A Convenção entrará em vigor quando for ratificada por 20 países.
Em 27
de julho de 2009, a Nigéria se converteu no décimo - terceiro país a
ratificá-la. São necessárias mais sete ratificações. A Amnesty
International está realizando uma campanha para que a Convenção entre em
vigor o mais rápido possível e considera que este objetivo pode ser
alcançado ainda em 2009.
Atualmente, a Amnesty International está centrando sua campanha pela
ratificação nos seguintes países: Burundi, Cabo Verde, Costa Rica,
Líbano, Marrocos, Paquistão, Paraguai, Portugal, Sérvia e Timor Leste.
Junte-se à campanha! Escreva aos governos destes países para pedir que
ratifiquem a Convenção.”
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