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Monólogo com atriz
transexual em papel de Jesus Cristo gera catarse por onde passa
Em
plena segunda-feira, dia 28 de agosto, o teatro Caixa Cultural em
Brasília ficou lotado devido à uma exibição inédita. Apresentou-se na
18ª edição do festival Cena Contemporânea o monólogo “O Evangelho
Segundo Jesus, Rainha do Céu”, que trouxe em seu enredo uma mulher trans
no papel de Jesus.
O evento inusitado leva a plateia à uma reflexão muito precisa sobre a segregação sofrida por pessoas trans e travestis, que muitas vezes são excluídas dos ensinamentos de amor pregados por Jesus. A peça aponta as discriminações sofridas também por outras minorias com mulheres, homossexuais e garotas de programa que são abordadas na peça de forma descontraída, embora a mensagem seja séria.
A atriz Renata Carvalho, que interpretou Jesus no monólogo, é transexual e militante LGBT.
O evento inusitado leva a plateia à uma reflexão muito precisa sobre a segregação sofrida por pessoas trans e travestis, que muitas vezes são excluídas dos ensinamentos de amor pregados por Jesus. A peça aponta as discriminações sofridas também por outras minorias com mulheres, homossexuais e garotas de programa que são abordadas na peça de forma descontraída, embora a mensagem seja séria.
A atriz Renata Carvalho, que interpretou Jesus no monólogo, é transexual e militante LGBT.
Renata teve como inspiração as provações e
preconceitos que sofreu durante sua própria vida, podendo assim
externalizar a verdadeira face da violência que acomete esses grupos
sociais, e ainda, as crescentes estatísitcas de violência contra a
população LGBT.
“Ter uma personagem trans interpretada por uma atriz
trans faz diferença sim”, afirmou Renata, que acredita que a ocupação
dos espaços de arte por pessoas trans é um avanço rumo à inclusão
social.
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