“Non nova, sed nove”
Não coisas novas, mas tratadas de modo novo.
Caio
Julio Cesar nasceu no dia 13 do mês Quintilis (que depois de sua morte
passou a ser conhecido como Julho) do ano 100 a.C, filho do homônimo
Caio Julio Cesar e de Aurelia Cottae. A família se julgava descendente da deusa Vênus, pelo ramo de Enéas, herói de Tróia.
Cesar, em poucos anos, galgou todos os escalões do poder em seu tempo.
Com um exército praticamente invencível conquistou imensa área na Europa e na África.
Oito
anos foram necessários para pacificar as Gálias. Nas batalhas contra
germanos e britânicos, Cesar, com um efetivo nunca maior que 50 mil
homens enfrentou mais de 3 milhões de guerreiros, fez escravos um
milhão dos vencidos, conquistou 800 cidades e dominou 300 nações.
Jamais na história, um General havia conseguido vitória de semelhante nível.
Jamais na história, um General havia conseguido vitória de semelhante nível.
Lutou numa guerra civil com a facção conservadora do Senado rRmano, liderada por Pompeu, tornou-se ditador vitalício (no conceito romano do termo) e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma.
A generosidade ao perdoar os inimigos custaria um preço alto: a vida.
O seu assassinato nos Idos de Março - 14 de março de 44 a.C – por Brutus, a mando de um grupo de senadores, abriu caminho a uma instabilidade política que viria a culminar com o fim da República e início do Império Romano.
A vida privada do Imperador e sua assumida bissexualidade eram um prato cheio para os inimigos, que provocavam o tempo todo. Bibulo o chamava de Rainha (Regina).
Mesmo casado 3 vezes e tendo numerosos casos extraconjugais com mulheres, jamais negou sua relação com Nicomedes IV, da Bittinia.
Ainda jovem, foi enviado por Marco Antonio àquela região da Ásia Menor para dar suporte naval na reconquista da ilha de Lesbos, ali aconteceu a ligação amorosa.
Cesar ainda voltou uma segunda vez para ver o amado, usando como desculpa esfarrapadíssima, o pagamento de resgate por um soldado preso. .
“Rainha”,
“o marido de todas as mulheres e a mulher de todos os maridos” como
também diziam seus inimigos, Caio Julio Cesar continua sendo recordado
como um “Grande” nas páginas da História da Humanidade.
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