Mariela Castro Espín (nascida em 27/7/1962, Havana, Cuba), filha do atual presidente Raul Castro e de Vilma Espín é a executiva do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual e uma ativista pelos direitos da comunidade LGBT .
A sobrinha de Fidel Castro, heterossexual, divorciada de um chileno e casada pela segunda vez com italiano, mãe de três filhos é, atualmente, a voz da comunidade gay na Ilha.
A partir desta constatação, a imprensa internacional começou a repercutir com freqüência o seu trabalho
Ovelha negra
Rentemente falecida, a mãe de Mariela, engenheira química de origem francesa era a primeira dama oficial de Cuba, já que Dalia Sotto del Valle, mãe de cinco dos filhos de Fidel Castro sempre esteve e afastada do cenário político.
Vilma também foi a poderosa presidente da FMC (Fundação das Mulheres Cubanas) e teve enterro de chefe de Estado. A filha seguiu e aperfeiçoou o trabalho da mãe
Mariela Castro, sexóloga e psicóloga, lidera campanhas de prevenção contra AIDS e milita pela aceitação da homossexualidade, bissexualidade, travestismo e transexualidade.
Em 2005, apresentou um outro projeto que permitirá mudança de gênero com assistência total em cirurgias de reconstrução genital, e todo o tratamento hormonal e estético que vem no pacote, finalizando com emissão de novos papéis e documentos.
Publicou 13 artigos acadêmicos e nove livros.
Preside a Comissão Nacional para o tratamento de distúrbios de identidade sexual, é membro do Grupo de Ação Direta para Prevenir Aids, que encara a doença de frente se já estiver instalada e acelera meios para combatê-la.
A propósito dessa transgressora do primeiríssimo escalão, Norberto Fuentes - escritor e jornalista e uma espécie de porta voz da família Castro - declarou em entrevista que Mariela é considerada uma ovelha negra porque "com o espírito livre que tem, atuou num filme dos anos 80 fazendo topless" e "chocou todo mundo ao se declarar a favor da Perestroika - (Perestroika= reconstrução, reestruturação) uma tentativa de reforma nas bases do comunismo, introduzida na União Soviética por por Mikhail Gorbachev, em 1985.
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