terça-feira, 17 de março de 2015

Lord Byron


 George Gordon Noel Byron,6º Barão Byron

Londres,22 de janeiro de 1788
Missolonghi ,Grécia, 19 de abril de 1824 , um dos maiores poetas europeus,figura  destacada do Romantismo e revolucionário.Morreu lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. 
A vida pessoal foi tão ou mais instigante, digamos,que a obra: numerosas amantes, dívidas, separações, alegações de incesto, homossexualidade e apologia da maconha (!!)  

A família
  
George era  o segundo filho de John Byron, que foi casado com a Marquesa de Carmarthen, uma linda jovem que abandonou seu marido, lorde Carmarthen, para ficar com Byron pai.  O casal teve uma filha:Augusta Byron e a mãe morreu logo após o parto, diziam as más línguas,pelos maus tratos do marido.


A mãe de Byron
O viúvo foi espairecer em Bath, um balneário que estava na moda na época ( e vale a pena visitar até hoje),onde  conheceu Catherine de Gight,  herdeira escocesa de 23 mil libras,propriedades em Gight,licenças para pescar salmão e ações de um banco em Aberdeen. 

Logo em seguida, Catherine ficou grávida e viu a fortuna ser dissipada pelo pai de seu filho.

A criança nasceu com uma deformação no pé direito e,por toda vida, teve que usar calçados ortopédicos,o que complicou muito a infância impedindo maior convívio com os de sua idade  mas,ao mesmo tempo,aperfeiçoou seu gosto pela leitura e seu 
temperamento introspectivo.

Um Barão infante e sedutor

1798- Aos dez anos, George herda o título de um tio-avô que não deixou descendância direta. Junto com o espólio, veio a Abadia de  Newstead  ,na floresta de Sherwood ,doada à família por Henrique VIII.
Na verdade, eram ruínas góticas com uma imensa coleção de armas. Ali, se apaixona pela prima  Margaret Parker e para ela compõe seus primeiros poemas 

Em 1801,estuda na Public School, em Harrow e nas férias, aos 15 anos, se envolve com uma vizinha noiva e dois anos mais velha que o repele .Na volta `as aulas, dedica sua afeição a um colega,o Conde de Clare.

  Augusta

A mãe de Augusta morreu logo após seu nascimento  Augusta.  e a avó que ficou encarregada de criá-la, Lady Holderness, também morreu.
A criança viveu nas casas de parentes e amigos.  levantou Augusta por alguns anos, mas morreu quando  

Augusta Maria Leigh
Casou-se com um primo, o tenente-coronel George Leigh(1771-1850) e teve sete filhos com ele.  O casamento fracassou e Leigh,que levava uma vida de dissolução,deixou mulher e filhos e, simplesmente,se foi. 

Meio-irmão de Augusta,  Lord Byron, não a conheceu bem e  só teve contato mais estreito com ela a partir de 1804..  
Não tendo sido criados juntos,eram  praticamente estranhos um aos outro,p que não impediu de se apaixonarem. O casamento de Byron entrou em crise e ele partiu da Inglaterra para nunca mais voltar,levando rumores de incesto, 
Existem evidências : uma menina, nascida em 1814 ,Elizabeth Medora Leigh.

Poucos dias após o nascimento, Byron foi visitar o bebê e escreveu uma carta a  Lady Melbourne, sua confidente: "Não é uma macaca,valeu a pena". 
Era possível que a  filha de uma relação incestuosa nascesse deformada. 


Annabella
Annabella Byron (1792-1860)   
Cansado de levar uma vida romântica  complicada,
pede a mão da filha de Sir Ralph Milbank,Anna Isabella, a "Annabella",mulher refinada e intelectual e profunda conhecedora de matemática,
Byron a chamava de "Princesa dos Paralelogramas".

O casamento foi celebrado 2 de janeiro de 1815 e o casal viajou imediatamente em lua de mel.

  A noite de núpcias foi um desastre: muito tímido por causa de sua deficiência, Byron inicialmente se recusou dormir na mesma cama com a esposa.
Preocupações financeiras levaram Byron de volta a Londres.
No caminho ele e Annabella pararam em casa da sempre amada irmã Augusta,que foi cumulada de delicadezas,causando muito ciúme na recente Madame Byron.


O casal teve uma filha única Augusta Ada Byron premiada com um super DNA  e que foi orientada a estudar matemática também, fato muito raro para uma mulher, na época. 
O formato familiar durou pouco, o casal logo se separou (um mês depois do nascimento) e Annabella, temendo que Ada tivesse o "mesmo temperamento dissipado e inconstante do pai', forçou um pouco a dedicação da filha a uma ciência exata.

Lord Byron deixou o continente europeu e nunca mais reviu a filha que seria,mais tarde,a famosa Ada Lovelace matemática,mulher do futuro,avó,bisavó dos nossos computadores. 
  





(continua /work in progress!) 

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