Nelson Neto publicou no site MIXBRASIL:
"Papa reitera que gays devem ser aceitos, mas diz que igreja deve poder expressar sua opinião
Francisco: igreja deve respeitar homossexuais, mas tem direito à opinião
Nesta quinta-feira, 19 de setembro, foi publicada uma extensa entrevista da revista jesuíta “La Civilta Cattolica” (Civilização Católica) onde o Papa Francisco criticou o que classifica como “obsessão” dos clérigos em pregar contra o aborto e o casamento gay, e afirma que “a igreja Católica não tem o direito de interferir espiritualmente na vida dos homossexuais. A igreja deve ser uma casa aberta a todos, e não uma pequena capela focada em doutrina, ortodoxia e em uma agenda limitada de ensinamentos morais”.
Reproduzida em dezenas de línguas, a entrevista traz o pontífice também dizendo que a igreja, mesmo tendo que aceitar os homossexuais, tem o direito de expressar sua opinião sobre assuntos do interesse de seus seguidores. “A religião tem o direito de expressar sua opinião ao servir as pessoas, mas Deus nos fez livres: é impossível interferir espiritualmente na vida das pessoas”, afirmando que gays devem ser aceitos com “respeito, compaixão e sensibilidade”.
Ele ainda contou um episódio que passou com um fiel ao perguntar se ele aprovava a homossexualidade. “Eu respondi com outra pergunta: diga-me, quando Deus olha para um gay, ele confirma a existência dessa pessoa com amor, ou rejeita e condena esta pessoa? Nós devemos sempre considerar esta pessoa. Aqui entramos no mistério da humanidade. Ao dizer isso, eu falo o que está no catecismo.”
Para Francisco a igreja não precisa “investir nestes assuntos relacionados a abortos, casamento gay e o uso de contraceptivos. Eu não falei muito sobre essas coisas e fui repreendido. Não é necessário falar sobre isso todo tempo”.
Reproduzida em dezenas de línguas, a entrevista traz o pontífice também dizendo que a igreja, mesmo tendo que aceitar os homossexuais, tem o direito de expressar sua opinião sobre assuntos do interesse de seus seguidores. “A religião tem o direito de expressar sua opinião ao servir as pessoas, mas Deus nos fez livres: é impossível interferir espiritualmente na vida das pessoas”, afirmando que gays devem ser aceitos com “respeito, compaixão e sensibilidade”.
Ele ainda contou um episódio que passou com um fiel ao perguntar se ele aprovava a homossexualidade. “Eu respondi com outra pergunta: diga-me, quando Deus olha para um gay, ele confirma a existência dessa pessoa com amor, ou rejeita e condena esta pessoa? Nós devemos sempre considerar esta pessoa. Aqui entramos no mistério da humanidade. Ao dizer isso, eu falo o que está no catecismo.”
Para Francisco a igreja não precisa “investir nestes assuntos relacionados a abortos, casamento gay e o uso de contraceptivos. Eu não falei muito sobre essas coisas e fui repreendido. Não é necessário falar sobre isso todo tempo”.
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