sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

CRAIG RUSSEL





Aqui jaz Craig Russell, 1948 até o ano 2000, sempre numa boa. Morreu  quebrado, desenganado e maltratado por agentes e promotores vigaristas.Foi enterrado vestido de drag, e será esquecido” 
 

Este autoepitáfio contém um erro e um acerto: Craig Russell não chegou ao ano 2000 e ,decididamente, foi esquecido. 
 

Pouca memória restou de sua cuidada arte de transformista, da sua brilhante mas breve carreira de ator e de sua atuação como embaixador da cultura gay canadense. 
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Nascido Russell Craig Eadie em Port Perry, Ontario,no dia 10 de Janeiro de 1948 ), já aos cinco anos fazia imitacões para divertir a família. O divórcio dos pais (aos 9 anos) e as crises da mudança de idade motivaram grandes tormentos.
Como costuma acontecer com gente sensível, a alma reagiu mostrando o sofrimento sob a forma de graves problemas na pele.
Muitas vezes precisou usar maquiagem para disfarçar as imperfeições no rosto, o que gerou muitas críticas e gozações de seus colegas de ginásio.
Aos 13 anos, fundou o Fan Clube Internacional de MaeWest.
Em 1965, foi convidado pela atriz para ser seu secretário particular e acompanhante, em Los Angeles.
Durante algum tempo viveu entre o Canadá e os Estados Unidos e, finalmente, decidiu se fixar em Toronto.
A idéia era completar os estudos, mas a reprovação acelerou o início de uma vida profissional regular.
Começou a trabalhar como datillógrafo e, de 1969 a 1971,estabeleceu-se como cabeleireiro com enorme clientela.
A partir de então ,adotou o nome artístico Craig Russell e começou a se apresentar em bares gays de Toronto.
As imitações de Judy Garland, Bette Davies, Janis Joplin, Carol Channing, Marlene Dietrich, Connie Francis, Peggy Lee e,claro, Mae West fizeram-no famoso em todo o continente. Tornou-se a atração principal do After Dark Club, em San Francisco.
Dotado de um timbre de voz raro, conseguia alcançar as 3 oitavas necessárias para imitar - com perfeição - Barbra Streisand.
Também fazia parte de seu repertório um espetacular ” dueto” com Ella Fitzgerald e Louis Armstrong .
No encerramento dos shows, costumava fazer um “pout porri” de todas as cantoras que interpretava.

"Cruzado anti-gay" ativista


Outra imitação de muito sucesso, que fazia subir a audiência de qualquer programa nos anos 70, era a da cantora americana Anita Braynt, que liderava uma campanha homofóbica, interpretando o Hino da Batalha da República (“Gloria,Gloria,Aleluia”).
Anita recebeu uma torta na cara quando discursava em Des Moines, Iowa, numa campanha para “salvar” crianças da homossexualidade.


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Fantasiado de cruzado anti-gay, Craig Russell mostrava com sutileza um alto nível de engajamento e ativismo.
Em 1977, dirigido pelo compatriota Richard Benner, Craig Russell estrelou o filme Outrageous!, adaptação do livro Making It, deMargaret Gibson.

Foi o primeiro filme gay a receber certificado de distribuição na América do Norte.
Pelo papel de Robin Turner, um cabelereiro gay que desejava ser drag queen,  recebeu o Urso de Prata como Melhor Ator , no Festival de Berlim de1978.
Este grande sucesso trouxe-lhe a oportunidade de imitar muito mais cantoras e abriu as portas do mundo: San Francisco, Las Vegas, Berlim, Londres e Paris passaram a fazer parte de sua agenda. Idealizou e protagonizou um espetáculo “off-Broadway” : Um homem e suas mulheres”
***
Craig Russell foi mais um astro que não soube administrar as pressões que traz a fama.Teve enormes dificuldades para lidar com o sucesso.
A dependência ao álcool e o agravamento dos problemas psicológicos acabaram por afetar sua carreira. Em 1986 foi filmada uma continuação de Outrageous: Too Outrageous!, também dirigido por Richard Brenner.
Contava a história de uma drag queen trabalhando em Nova York. Craig Russel voltava no papel de Robin Turner, agora um cabeleireiro gay que se travestia.

Hollis Mc Laren interpretva sua namorada esquizofrênica. Sempre foi um gay assumidíssimo, embora tendo se casado com Lori Jenkins, uma de suas maiores fãs.
Depois de lutar bravamente contra as complicações decorrentes da Aids, morreu aos 42 anos ( 30 de Outubro de 1990), no Toronto Western Hospital.

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Fantasiado de cruzado anti-gay, Craig Russell mostrava com sutileza um alto nível de engajamento e ativismo.
Em 1977, dirigido pelo compatriota Richard Benner, Craig Russell estrelou o filme Outrageous!, adaptação do livro Making It, deMargaret Gibson.

Foi o primeiro filme gay a receber certificado de distribuição na América do Norte.
Pelo papel de Robin Turner, um cabelereiro gay que desejava ser drag queen,  recebeu o Urso de Prata como Melhor Ator , no Festival de Berlim de1978.
Este grande sucesso trouxe-lhe a oportunidade de imitar muito mais cantoras e abriu as portas do mundo: San Francisco, Las Vegas, Berlim, Londres e Paris passaram a fazer parte de sua agenda. Idealizou e protagonizou um espetáculo “off-Broadway” : Um homem e suas mulheres”
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Craig Russell foi mais um astro que não soube administrar as pressões que traz a fama.Teve enormes dificuldades para lidar com o sucesso.
A dependência ao álcool e o agravamento dos problemas psicológicos acabaram por afetar sua carreira. Em 1986 foi filmada uma continuação de Outrageous: Too Outrageous!, também dirigido por Richard Brenner.
Contava a história de uma drag queen trabalhando em Nova York. Craig Russel voltava no papel de Robin Turner, agora um cabeleireiro gay que se travestia.

Hollis Mc Laren interpretva sua namorada esquizofrênica. Sempre foi um gay assumidíssimo, embora tendo se casado com Lori Jenkins, uma de suas maiores fãs.
Depois de lutar bravamente contra as complicações decorrentes da Aids, morreu aos 42 anos ( 30 de Outubro de 1990), no Toronto Western Hospital.

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Veja  que pessoa patética era a cantora Anita Bryant)

http://youtu.be/BmJUdLUo8HQ

E veja a hilária imitação

http://youtu.be/Rl50Z1yakSk
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domingo, 28 de janeiro de 2018

Tifanny Abreu,primeira mulher trans do vôlei brasileiro



Tiffany se submeteu a uma cirurgia para aprimorar seu processo de mudança de sexo 
Leia aqui :
  https://www.instagram.com/p/BiO8-lmn2GF/?utm_source=ig_embed



"Uma mudança de sexo não é um passeio."
 Pasqualino Giangrossi treinador do Palmi.
 






  
 
Contratada em 2017,causa polêmica.
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Assista ao desempenho de Tiffany 
https://globoplay.globo.com/v/6369722/  

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Dr Harry Benjamin-Anjo da Guarda e Porta-Voz

 


Uma vida dedicada à diversidade sexual


Tia, da próxima vez a senhora traz batom e esmalte ?”, pediu  a travesti de rua depois de receber a refeição diária que uma querida amiga aí de São Paulo  distribui  aos necessitados. Perplexa, me ligou no dia seguinte, querendo saber como alguém vivendo naquele nível de miséria ainda poderia pensar em supérfluos e em vaidades. Respondi que aquela era uma tentativa quase final de preservar a auto estima  em meio à marginalidade.
Em  manifestação  na porta da Prefeitura de Barcelona, vi dezenas de prostitutas esconderem o rosto para as câmeras de TV, enquanto as drag queens, transexuais e travestis de caras limpas e descobertas gritavam palavras de ordem pelos seus legítimos direitos.
 A gente conhece a imagem definida de personalidades bem sucedidas – após enormes sofrimentos durante a transição - como Cocinnelle, Christine Jorgensen e as nossas Isabelita dos Patins, Rogéria, Roberta Close e Mayte Schneider, embora cenas mostradas pela mídia muitas vezes façam questão de enfocar detalhes embaraçosos e que parecem chocantes para o povão conservador.
Por trás de cada drama íntimo bem sucedido  ou da esperança de fechar a dolorosa  charada hormonal e psicológica  dos TTs, está a figura iluminada do Dr.  Harry Benjamin.

Anjo da Guarda

Sexólogo alemão naturalizado norte americano, muito conhecido por seu trabalho pioneiro com a transexualidade, morreu aos 101 anos (24 de agosto de 1986) depois de ter dedicado a vida inteira a desmitificar o que costuma ser tratado como estigma.   
Harry Benjamin nasceu em Berlim, em 12 de Janeiro de 1885.
Já na Universidade de Tübingen sentiu-se atraído pelos mistérios da sexualidade, levado pelo grande amigo Magnus Hirschfeld (1868-1935) cuja famosa monografia publicada em 1910, define o travestismo como uma escolha particular e pelo endocrinologista vienense Eugen Steinach, especialista em geriatria que foi o primeiro a estudar o papel do estrogêno e da testosterona  na produção das características sexuais secundárias.
Benjamin tornou-se um “gerontoterapista”, usando medicação injetável para rejuvenescer  e estimular a libido dos pacientes.
Terminados os estudos médicos em 1912, seguiu para os Estados Unidos para uma especialização em Pneumologia. Ao retornar à Alemanha, no início da Primeira Guerra Mundial,  seu navio interceptado e levado para a Inglaterra,
Sua condição de cidadão alemão levou-o, por pouco tempo, à prisão. Logo, retornou para os  Estados Unidos, tornou-se cidadão norte-americano e abriu um consultório de grande respeitabilidade e reputação.
Nos anos 40, passando um verão em São Francisco, aproveitou para se inteirar das novidades na administração de medicação hormonal e percebeu que seus colegas se recusavam a administrá-la aos transgêneros.
Quando da  cirurgia de Christine Jorgensen na Dinamarca, viu-se no centro das discussões sobre transsexualidade (termo cunhado por David O. Cauldwell, em 1949).
 Prescrevia hormônios para os pacientes particulares e ajudava nas cirurgias de reconstrução. Em 1956,  publicou  “O fenômeno transexual”, cujos paradigmas ainda estão em uso.
Foi um medico modelo. Em  sua honra, a associação que congrega médicos, psicólogos  e psiquiatras que assistem  pacientes transgêneros foi denominada “Associação Internacional da Diversidade de Gêneros Harry  Benjamin”  (HBIGDA).

Teve um casamento de mais de sessenta anos com sua amada Gretchen, a quem dedicou toda obra e toda pesquisa e morreu em Nova York aos 101 anos, em  plena atividade profissional

A tese de Benjamin

Em 1954,  Harry Benjamin  procurou estabelecer a diferença. Enquanto o transexual não aceita seu sexo biológico, tentando adequá-lo ao sexo emocional; o travesti aceita. E convive com as possibilidades de seu corpo, ficando assim mais em contato com sua sexualidade. Os órgãos genitais são o centro de seu prazer, como para qualquer outro homem.
Os estudos sugeriam, inclusive, que um travesti não é, necessariamente, um homossexual. Se o homem hetero que aprecia o travestismo tiver uma companheira tolerante - o que é muito raro - pode resolver suas necessidades psicológicas dentro casa mesmo.
Com freqüência maior que se imagina, muitos travestis, casados ou solteiros, estão circulando por aí vestindo lingerie feminina, por baixo de seus ternos e gravatas. Para um transformista profissional, entretanto, usar roupas femininas faz parte do trabalho.

A História de Coccinelle

Jacques Charles Dufresnoy nasceu em 23/8/1931, em Paris. Desde os 4 anos,  sentia-se desconfortável com seu corpo e, num carnaval, usando uma fantasia vermelha com bolinhas pretas foi chamado de Coccinelle (joaninha) e  assumiu o apelido.
Em 1953, começou a trabalhar no cabaré “Chez Madame Arthur”, onde sua mãe vendia flores. O jornal “France Soir” chamou a atenção para seu talento e logo Coccinelle se tornou  estrela no “Carrousel de Paris”.
Multidões iam ver o” fenômeno”, que logo se tornou atração internacional.
Numa de suas turnês, quase por acaso, a artista ficou sabendo que um ginecologista em Marrocos praticava uma intervenção cirúrgica que transformava um homem em mulher.
Coccinelle foi até lá para marcar consulta com o Dr Burou.
A cirurgia, realizada em 1958, foi um sucesso e, ao acordar da anestesia e ouvir “Bonjour, Mademoiselle” (bom dia, senhorita!) Cocinnelle conta que se sentiu em perfeita harmonia interior e exterior.  
A primeira pessoa a mudar de sexo na França trouxe a fortuna à conta bancária do cirurgião. Jornalistas de todo o mundo contaram a incrível história.
 Em  junho de1963, Bruno Coquatrix  convidou-a para estrelar o show  " Cherchez la Femme” (Procure a Mulher) no “Olympia”, templo sagrado da arte francesa.
Terminada a temporada, convites choveram de todas as partes.
Percorreu a Alemanha de ponta a  ponta, contratada pelo “Chez nous”, famosa casa noturna de Berlim, onde viveu durante 9 anos.
Quando estava pronta para estrelar um show sobre sua vida no “Casino de Paris”, a Guerra do Golfo impediu  Coccinelle - que seguiu um rígido regime para emagrecer e se submeteu a várias cirurgias plásticas - de ver todo seu esforço compensado.
Decepcionada, resolveu mudar-se para Marselha, sul da França.  Ali, em 1994, foi fundada pela atriz a  “ASSOCIATION DEVENIR FEMME “ (Associação Tornar-se Mulher). 
A Associação se propõe a ajudar transexuais que não tiveram a mesma oportunidade de Coccinelle que, em 2000, se aposentou da carreira artística.
Faleceu em 31 de agosto de 2006.

Ex-pracinha vira beleza loura

A  manchete do  New York Daily News “Ex GI becomes Blonde Beauty” fez com que Christine Jorgensen, primeiro transexual  masculino para feminino submetida a cirurgia  comprovadamente bem sucedida, ganhasse status  de celebridade, sendo escolhida  a  Mulher do Ano.
O tímido filho de imigrantes dinamarqueses, nascido em 1926, teve uma infância normal e feliz  ao lado da irmã,  mas, desde  muito cedo, começou a  experimentar os tormentos  da transexualidade: a estranha sensação de  ter  cromossomos, hormônios e genitais de um sexo e a convicção íntima de pertencer ao gênero oposto.
Seu corpo já mandava as mensagens da confusão sexual.  Era muito magro, frágil e não tinha pelos no peito, braços e pernas.
Convocado pelo Exército Americano durante a 2ª Guerra Mundial, depois do Armistício  serviu 14 meses num cargo burocrático, o que  lhe possibilitou  contato com vasta biblioteca.
Durante anos, empenhou-se numa pesquisa independente sobre cirurgia para mudança de sexo, fez cursos de fotografia e leu tudo que estava ao alcance sobre hormônios sexuais e desequilíbrios  glandulares.    
Através de um amigo médico tomou conhecimento de que cirurgias como a que procurava já vinham sendo realizadas na Dinamarca,pela equipe do Dr. Christian Hamburger, o psiquiatra  Stürup e os cirurgiões  Poul Fogh-Andersen e Erling Dahl Iversen.

Ela desejava que sua trajetória  de homem para mulher fosse uma coisa privada, mas a indiscrição de um amigo da família trouxe a  notoriedade e o assédio da mídia.  Transformou-se numa digna embaixatriz da emergente comunidade transexual. Quinhentos milhões  de palavras ( o correspondente a 15 livros de tamanho médio) foram usadas pela imprensa mundial, em 1953,  para registrar os resultados da primeira cirurgia de mudança de sexo comprovadamente bem sucedida

Abriram-se as portas para uma fulgurante carreira no show business  e Christine Jorgensen passou o resto de sua vida sob luzes de palcos. Atuou no Orpheum Theater, em Los Angeles narrando um documentário que dirigiu e filmou na Dinamarca.

Trabalhou em casas noturnas e cassinos. Tornou-se  cantora e apresentadora de talk shows.
Escreveu um livro autobiográfico em 1967 - “A Personal Autobiography” - editado pela Cleis Press que continua sendo um sucesso de vendas até hoje e pode ser encomendado em sites de livrarias pela internet.
 Morreu em de câncer em 1989, vinte e três dias antes de completar 63 anos.
 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Diretor americano Gus Van Sant no Festival Mixbrasil


Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que este ano comemora a sua 25° edição, irá fazer uma homenagem especial ao cineasta americano Gus Van Sant, que virá ao Brasil pela primeira vez. Considerado o maior evento cultural sobre a diversidade sexual da América Latina e um dos maiores do planeta, o Festival acontece de 15 a 26 de novembro e abrirá no dia 15 de novembro com a exibição para convidados do longa “Me Chame Pelo Seu Nome” (Itália / França) do diretor italiano Luca Guadagnino.

Inédito em São Paulo, o filme, Premiado no Festival de Melbourne (Austrália) e selecionado para os Festivais de Sundance (EUA), Berlim (Alemanha) e Toronto (Canadá), narra a história do sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa, Elio, de 17 anos. O garoto está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver, um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega.
O cineasta americano Gus Van Sant também estará na abertura e receberá um troféu pelo conjunto de sua obra, além de participar do MixLab Spcine no decorrer do Mix Brasil. 
O diretor ainda ganha uma retrospectiva dentro do Festival com a exibição de importantes títulos de sua cinematografia, entre eles seu primeiro longa, “Mala Noche” (1987), filmado em preto e branco e “Garotos de Programa” (1991), com River Phoenix e Keanu Reeves no elenco.
Competição nacional

Já no circuito nacional, o festival premiará com o Coelho de Ouro o melhor longa-metragem brasileiro. Os doze selecionados são “A Filosofia na Alcova” de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez (SP), “A Moça do Calendário” de Helena Ignez (SP), Alguma Coisa Assim de Esmir Filho, Mariana Bastos (SP), Aos Teus Olhos de Carolina Jabor (RJ), Berenice Procura de Allan Fiterman (RJ), Casa da Xiclet de Sofia Amaral (SP), Guigo OffLine de René Guerra (SP), Intimidade Pública de Luciana Canton (SP), Luana Muniz – Filha da Lua de Rian Córdova e Leonardo Menezes (RJ), Meu Nome É Jacque de Angela Zoé (RJ), Música para Quando as Luzes se Apagam de Ismael Caneppele (RS), Serguei, O Último Psicodélico de Ching Lee eZahy Tata Pur’gte (PA).
Como já é tradição no Mix Brasil os curtas-metragens nacionais também concorrem ao Coelho de Ouro e Prata em diversas categorias. Este ano foram selecionados 20 filmes que estão representando as cinco regiões do Brasil. São eles: Afronte de Bruno Victor e Marcus Azevedo (DF), Ainda Não de Julia Leite (SP), Aquela Estrada de Rafael (AM)
Cachorro de Gustavo Vinagre (SP), Dandara de Flávia Ayer, Fred Bottrel (MG/ CE), Estamos Todos Aqui de Chico Santos e Rafael Mellim, (SP), Inocentes de Douglas Soares (RJ), Luiza de Caio Baú (PR), Minha Única Terra é na Lua de Sergio Silva (SP), Na Esquina da Minha Rua Favorita com a Tua de Alice Name-Bomtempo (RJ), Namoro à Distância de Carolina Markowicz (SP), O Porteiro do Dia de Fábio Leal (PE), O Quebra-Cabeça de Sara de Allan Ribeiro (RJ), Pele Suja Minha Carne de Bruno Ribeiro (RJ), Sam de Miguel Moura)(RJ), Stanley de Paulo Roberto (PB), Tailor de Calí dos Anjos (RJ), Vaca Profana de René Guerra (SP), Vando Vulgo Vedita de Andréia Pires e Leonardo Mouramateus (CE), Vênus-Filó a Fadinha Lésbica de Sávio Leite (MG).

O 25° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade conta com a curadoria artística de João Federici e este ano terá entrada 100% gratuita em todos os seus eventos que envolvem música, cinema, teatro, performances, conferência, eventos paralelos e muito mais.
O evento é uma realização da Associação Cultural Mix Brasil e Ministério da Cultura. Ele com a iniciativa da Lei de Incentivo à Cultura e com o patrocínio do Itaú e da Sabesp e o copatrocínio da Spcine, Secretaria Municipal de Cultura, e o apoio cultural do Sesc e Secretaria de Estado da Cultura e o apoio institucional do Itaú Cultural, Dot Cine, Ctav e promoção do Canal Brasil.
***********Serviço************** 25° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade
São Paulo – 15 a 26 de novembro de 2017
Entrada gratuita em todos os eventos
Locais: CineSesc, Espaço Itaú Augusta, Centro Cultural São Paulo, Museu da Diversidade, Auditório Ibirapuera e circuito Spcine
Nas redes sociais: www.facebook.com/FestivalMixBrasil
Programação completa: www.mixbrasil.org.br

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

25º Festival Mixbrasil

           De 15 a 26 de novembro 2017    
Texto da Wikipedia:

"O Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual surgiu em 1993 através do convite realizado pelo New York Lesbian and Gay Experimental Film Festival que decidiu ampliar seus horizontes e convidar curadores estrangeiros para mostrar as diferentes formas de expressão da sexualidade em outros países.

Esse festival, realizado em  Nova York, passou a se chamar "MIX New York".

André Fischer foi o responsável pela seleção da programação brasileira desse festival, com o nome Brazilian Sexualities.[1] A partir dessa participação brasileira no festival de NY, o Departamento de Cinema do Museu da Imagem e do Som decidiu fazer um convite para sediar uma edição brasileira do festival, que ganhou o nome "I Festival MiX Brasil", sendo realizado a partir da seleção, realizada por André Fisher, de 76 trabalhos exibidos no Festival de Nova Iorque, editados em 12 programas de curtas.

O festival brasileiro estreou dia 5 de outubro de 1993.
Desde a primeira edição foram editadas versões para a apresentação do festival em várias capitais brasileiras.
A exibição do primeiro Festival MiX Brasil no Rio de Janeiro, marcada para acontecer na Casa Laura Alvim foi cancelada a 4 dias do evento por Beatriz Nogueira que decidiu que o Rio de Janeiro não estava preparado para esse evento.

A apresentação no Rio de Janeiro foi improvisada na Torre de Babel a convite de Ringo Cardia.[1] As edições do festival passaram a ser realizadas anualmente e são bem recebidas por vários segmentos da sociedade por encarar a diversidade sexual de forma aberta.

Importância

O festival Mix Brasil foi prioneiro ao exibir filmes para um grande público falando abertamente da sexualidade gay e lésbica, além da primeira mostra de vídeos sobre tatuagem e piercing, estando sintonizado com uma demanda por filmes onde as identidades dos segmentos  LGBT fossem abordadas, contribuindo para uma maior aceitação e visibilidade LGBT."


(continua)


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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Leda e o Cisne e a polêmica exposiçâo do CENTRO CULTURAL SANTANDER em PORTO ALEGRE

´"O obscurantismo do MBL gritou, o marketing falou mais alto e, de erro em erro, foram fechadas as portas de uma mostra que celebrava a diversidade "
(Revista VEJA)

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 "As obras, algumas, carregadas de banal sexualidade, segundo eles, valorizavam a pedofilia e a zoofilia. Nesse sentido, era uma exposição imprópria ao público estudantil, a quem se dirigia. Daí, ao denunciá-la, propuseram seu boicote.",declarou um membro do
MBL -Movimeto Brasil Livre

Leda e o  Cisne de Da Vinci





Leda e o Cisne é uma pintura perdida de Leonardo da Vinci representando Leda – rainha de Esparta – e Zeus, transfigurado em cisne.
1506-1508


Desenho sobre papel
 
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Leda  , na mitologia grega, era rainha de Esparta , esposa de  Tíndaro. Certa vez, Zeus transformou-se em um cisne e a seduziu

Dessa união, Leda chocou dois ovos, e deles nasceram  Climnestra,Helena,Castor e Pólux

Helena e Pólux eram filhos de Zeus, mas Tíndaro os adotou, tratando-os como filhos de sangue.

(Wikipedia)

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(texto em elaboraçâo !  )

ISADORA DUNCAN E ELEONORA DUSE.- A amizade virou amor

  Famosas, aclamadas, deusas para seus admiradores, Isadora Duncan - a criadora do ballet moderno e Eleonora Duse - considerada em sua época...