terça-feira, 3 de setembro de 2024

Há 85 anos, Hitler assinava decreto nazista de extermínio de judeus,ciganos, deficientes físicos e homossexuais


 
"o trabalho liberta",terrível ironia na entrada de todos os campos 
 




Abaixo,parte do texto de Doris Bulau,da Deutsche Welle.
O assunto é recorrente,mas - se depender de mim- jamais esquecido


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"O "programa da eutanásia" abrangeu três operações: matança de cinco mil portadores da síndrome de Down e crianças com deficiências físicas em orfanatos; fuzilamento ou morte nas câmaras de gás de 70 mil adultos, entre eles deficientes físicos e mentais; ampliação da máquina de extermínio, inicialmente planejada somente para a Alemanha, aos territórios ocupados da Polônia.

A sobrevivente Rozele Goldstein não consegue esquecer os horrores do Holocausto.

Eu realmente não tinha esperanças de sobreviver. Quando estava uns cinco minutos deitada na vala, pensei que a morte ainda viria. Só notei que ainda estava viva quando ouvi os assassinos indo embora cantando, bêbados.

Extermínio geral

O policial Jouzaz Maleksames defende-se ainda hoje da acusação de haver participado do extermínio de judeus na Letônia. "Não nos preocupamos com os judeus; isso não nos interessava. Não ouvimos nada a respeito do fuzilamento de judeus, ciganos ou civis", diz.

Os carrascos nazistas, porém, eram solícitos quando recebiam ordens de seus superiores, não importando se as vítimas eram crianças, mulheres ou homens recolhidos em hospitais ou clínicas psiquiátricas ou se, além disso, eram judeus, ciganos, homossexuais ou simplesmente "não arianos".

Segundo o soldado Reinhold Emmer, "era impossível opor-se às ordens superiores".

 

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