sábado, 20 de junho de 2015

Em carta de 1928, Mário de Andrade revela homossexualidade


 Mário Raul de Moraes Andrade (1893-1945) poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista e ensaísta brasileiro.
Um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro "Paulicéia Desvairada". em 1922.
Autor de "Macunaíma",1928
 e mais:

Poesia

Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917),   Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927), Remate de Males (1930), Poesias (1941), Lira Paulistana (1946), O Carro da Miséria (1946), Poesias Completas (1955).

Romance

Amar, Verbo Intransitivo (1927

Contos

Primeiro Andar (1926), Belasarte (1934), Contos Novos

Crônicas

Os filhos da Candinha (1943).

Ensaios

A Escrava que não é Isaura (1925), O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935), O Movimento 
Modernista (1942), O Baile das Quatro Artes (1943), O Empalhador de Passarinhos (1944)

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 Fonte do texto abaixo:
Brasil 247: o seu jornal digital 24 horas por dia, 7 dias por semana.


 "Documento destinado a Manuel Bandeira, datado de 7 de abril de 1928, foi liberada na quinta (18/6/2015) pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio, por determinação da Controladoria-Geral da República (CGU); "Si agora toco neste assunto em que me porto com absoluta e elegante discrição social, tão absoluta que sou incapaz de convidar um companheiro daqui a sair sozinho comigo na rua [...] e si saio com alguém é porque esse alguém me convida, si toco no assunto, é porque se poderia tirar dele um argumento para explicar minhas amizades platônicas, só minhas", diz

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Assim como se especulava, nos trechos inéditos de uma carta escrita a Manuel Bandeira, Mário de Andrade trata da sua "tão falada (pelos outros) homossexualidade".
A carta, datada de 7 de abril de 1928, foi liberado na quinta (18/6/2915) pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio, por determinação da Controladoria-Geral da República (CGU).

"Si agora toco neste assunto em que me porto com absoluta e elegante discrição social, tão absoluta que sou incapaz de convidar um companheiro daqui a sair sozinho comigo na rua [...] e si saio com alguém é porque esse alguém me convida, si toco no assunto, é porque se poderia tirar dele um argumento para explicar minhas amizades platônicas, só minhas", diz.

O acervo de Manuel Bandeira foi entregue em 1978 para guarda da Fundação Casa de Ruy Barbosa (FCRB), instituição ligada ao Ministério da Cultura.

 Em 1995, houve análise sobre o sigilo das correspondências, quando completaram-se 50 anos da morte de Mário de Andrade. Segundo a presidente da FCRB, Lia Calabre, a carta-testamento de Andrade dava esse prazo para divulgação de suas cartas. 

Porém, uma interpretação da família do escritor impediu que essa fosse aberta a pesquisadores, alegando que a divulgação autorizada seria das cartas recebidas por ele, e não das enviadas" (com Agência Brasil).

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