Assim que acabar a interdição, vale a pena conferir
Abaixo, postagem da matéria de divulgação do evento.
Clique para ler biografia da musa aqui mesmo, no blog, em
http://biografiasgls.blogspot.com.br/2012/05/venus-negra-que-abalou-paris-do-meio-da.html
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"Josephine Baker e Le Corbusier no Rio: Um caso transatlântico
Em 1929, o conhecido arquiteto Le Corbusier (1887-1965) e a célebre dançarina, cantora e atriz Josephine Baker (1906-1975), considerados grandes figuras da vanguarda para a estética e a história do modernismo no século XX, compartilharam um longo trajeto a bordo de um navio transatlântico. Eles desembarcaram no antigo porto, em frente ao Museu de Arte do Rio, que na próxima terça inaugura uma exposição sobre este encontro.
À primeira vista, juntos, eles poderiam representar duas maneiras opostas de compreender o corpo na modernidade. Le Corbusier é o sinônimo do grande paradigma da arquitetura moderna, onde o corpo é disciplinado em seu comportamento por meio do funcionalismo do design e do urbanismo. Por sua vez, como a primeira show biz negra do mundo, Josephine Baker subverteu os cânones da dança de seu tempo com o corpo nu, numa coreografia de movimentos selvagens e anárquicos que reivindicavam uma emancipação. Seriam mesmo tão distintos os programas estéticos de Le Corbusier e de Josephine Baker? Não estariam, ao contrário, nutrindo-se mutuamente?
Ainda que esta exposição inclua material e obras referentes ao encontro Baker-Le Corbusier, não se caracteriza por uma curadoria biográfica nem historicista. Ao contrário, trata-se de uma constelação de documentos, obras contemporâneas tanto das artes visuais como da dança, da performance e do cinema e de contribuições da cultura popular, com curadoria de Inti Guerrero e Carlos Maria Romero.
A mostra traz obras e performances de: Adolf Loos, Ana Borralho e João Galante, Ana Maria Tavares, Antonia Baehr, As Tequileras do Funk, Cármen Miranda, Faustin Linyekula, Cristiano Mascaro, Djibril Diop Mambéty, D’Escoffier, Emiliano Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Georges Valmier, Grace Jones, Laercio Redondo, Lili Reynaud Dewar, Liliana Ângulo, Marcel Gautherotl, Marcela Levi, Matheus Rocha Pitta, Ney Matogrosso, Oscar Niemeyer, Patrizio di Massimo, dentre outros.
Uma das salas da mostra, pensada como um teatro semelhante aos do interior de navios, é o espaço onde ocorrerão performances e ações que comporão um dos eixos centrais da mostra. Trabalhos e documentos sobre o Movimento de Arte Pornô e sobre o ator underground Mario Montez integram paralelamente a exposição. São exemplos da estética criada por Josephine na cultura mais recente.
A exposição “Josephine Baker e Le Corbusier no Rio – um caso transatlântico” vai até o dia 17 de agosto, sempre de terça a domingo, das 10h às 17h. O Museu de Arte do Rio fica na Praça Mauá, 5, Centro."
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Saudações Thereza. Achei um texto seu sobre a Josephine Baker há muitos anos - que até utilizei um trecho citando a fonte.
ResponderExcluirNão sei se você conhece a biografia do Joaquim Rolla - ou se ouviu falar dele. Até onde eu sei, ele não é um personagem GLS, mas há qualquer coisa neste sentido dentro do livro. É um trabalho de pesquisa de 6 anos - e aqui algo que cita a Josephine:
http://www.facebook.com/OReiDaRoleta/photos/a.430138590373982.102045.429709973750177/649786455075860/?type=1&stream_ref=10
E tem o Tropecassino também, que são histórias paralelas e complementos:
http://tropecassino.blogspot.com
Abraço!