Audácia, inconformismo e criatividade.
“enfant terrible” da moda francesa.
Da mesma forma como pensa que as mulheres devem e podem ser poderosas, o estilista francês Jean Paul Gaultier, acha que homem também tem o direito de parecer frágil.
Cria roupas masculinas com aboatoamento feminino e sempre coloca um bolsinho no interior das roupas femininas, para que as mulheres possam pagar a conta do restaurante.
Cria roupas masculinas com aboatoamento feminino e sempre coloca um bolsinho no interior das roupas femininas, para que as mulheres possam pagar a conta do restaurante.
Jean Paul Gaultier - nascido em 24 de abril de 1953 - filho de um contador e de uma funcionária da Caixa Econômica francesa começou a se interessar por moda acompanhando o trabalho da avó, gerente de um instituto de beleza.
Autodidata e desenhando desde os 14, enviou aos 18 anos seus croquis a Pierre Cardin, que - encantado com o talento do jovem - tornou-o seu assistente. Trabalhou em outras maisons (Jacques Esterel, Jean Patou, Goma, Tarlazzi ) antes de criar sua própria grife.
Em 1976, voltou à Pierre Cardin, em Manilha. Sua 1ª coleção, destinada ao público americano, foi confeccionada com tecidos que o próprio Jean-Paul Gaultier comprou no mercado local de Saint Pierre. A mistura de gêneros de sua moda começou a ser notada.
Seu traço não convencional, sem fazer concessões ao marketing, lhe valeu incompreensão e acabou sendo chamado de “enfant terrible” da moda.
O sucesso do estilista, de uma criatividade incessante, não foi por acaso, mas obra de um trabalho metódico em busca de independência financeira, escolhendo rigorosamente seus sócios.
Em 1981, a empresa Kashiyama tornou-se sua partner financeira.
Em 1982, abre loja, em sociedade com Francis Menuge.
O ano de 1984 foi marcado pelo lançamento de sua linha prêt-à-porter masculina, muito audaciosa, com roupas decotadas, saias, vestido e maquiagem - uma tentativa de dar aos homens uma nova forma de sedução.
Além de gostar muito de explorar o tema da androgenia, Gautier também é um apreciador dos desfiles-espetáculo, onde manequins e dançarinos trocam de lugar em cena.
Vestiu Madonna, de quem se tornou amigo muito chegado, com a coleção feita especialmente para tournée mundial “The Blond Ambition Tour”, em 1991.
Leva sua assinatura o guarda roupa de Victoria Abril no filme “Kika”, de Pedro Almodovar.
A criatividade e inconformismo também são marcas de seus perfumes : o feminino saiu em 1993, numa embalagem em forma de corpo de mulher. O para homens também tem o formato de um dorso masculino.
Bolsas, bijuterias e sapatos de Jean Paul Gaultier não faltam nos closets das elegantes do mundo inteiro que podem adquiri-los online em uma boutique virtual.
En 1994, instala-se na Rue du Faubourg Saint Honoré, templo da moda. Volta às telas em 1997, criando figurinos para filmes de Luc Besson.
Em maio de 2003, o estilista começa a trabalhar na Maison Hermès, onde será responsável pelas coleções de pret-a-porter feminino, a partir do Outono-Inverno de 2004.
Esta nova colaboração artíistica não atrapalha o andamento de sua própria maison, já que a Hermes, uma das marcas mais conhecidas do mundo e no mercado há 166 anos, detém 35% de participacão no capital da Maison Gaultier.
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